Cultura de Paz nas Escolas

O projeto de Cultura de Paz em Escolas está no DNA deste instituto, fundado em 2014 com este objetivo específico. Nestes anos, adquiriu-se uma importante expertise no campo da Educação Para a Paz. Este cenário se tornou mais desafiador após a pandemia do Coronavírus, que agravou a crise socioemocional das escolas, e após os sucessos ataques violentos a escolas em 2023.

As escolas passaram a administrar dramas maiores de violência direta cotidiana – brigas, surtos, ataques, assédio – e conflitos de natureza emocional – depressão, ansiedade, bullying, estresse, Burnout, violência estrutural e cultural. A educação brasileira vive um colapso socioemocional. Nossa ação, nesse sentido, se sustenta em elaboração técnica e comprovadamente eficaz.

O trabalho de Educação Para a Paz, deste instituto, pode ser de forma pontual ou prolongada. Somos muito chamados para ações pontuais, de contenção de violência e gestão emocional. No entanto, sempre aconselhamos as escolas a elaborar uma política clara e continuada de educação socioemocional e gestão de conflitos.

Ação sobre comunicação não violenta em escola do Rio de Janeiro.

O que pode ser feito de forma pontual

  • Palestras sobre diferentes assuntos no campo da Educação Para a Paz: comunicação não-violenta, gestão de conflitos na escola, gestão de emoções, processos circulares.
  • Curso de Comunicação Não Violenta para os professores e outros profissionais de Educação.
  • Curso de Comunicação Não Violenta para os alunos, pais dos alunos, comunidade escolar.
  • Imersão ou curso de Educação Para a Paz
  • Círculos restaurativos para se solucionar conflitos específicos e pontuais da escola
  • Círculos restaurativos ou rodas de conversa para se melhorar a relação de convivência. Geralmente são temáticos: masculinidade sadia; bullying e assédio; gestão da agressividade; relacionamento; conflitos familiares etc.
Os processos circulares são uma das estratégias mais efetivas de construção de paz.

O que pode ser feito de forma prolongada

No Instituto Shanti Brasil se defende que todas as escolas deveriam ter uma política de Educação Para a Paz. Porque os conflitos na escola, e a convivência desarmônica, causam infelicidade em toda a comunidade escolar, e comprometem inclusive o aprendizado. Nessa política, a escola pode incorporar um planejamento próprio, que pode envolver:

  • Círculos de paz frequentes para solução de conflito (semanais ou mensais) e melhoria da convivência.
  • Vivências de comunicação não violenta (CNV) com os estudantes.
  • Rodas de conversa frequentes sobre temas que interferem diretamente na saúde da convivência escolar (semanais ou mensais).
  • Jogos Cooperativos com o objetivo de promover valores, e também com capacidade de transmitir conteúdo (sim, existem jogos que abordam parte do conteúdo programático).
  • Cinedebates com o objetivo de trabalhar temas que estejam interferindo na saúde da convivência escolar.
  • Incorporação de breve meditação em alguns horários, para diminuir níveis de ansiedade e depressão.

Essas diferentes possibilidades são organizadas a partir de reuniões iniciais entre o instituto e a direção da escola. É muito importante que os profissionais de educação participem da elaboração desse planejamento, para que sintam pertencentes ao projeto e atuem a seu favor.

Imersão com a Ludocriarte, no Distrito Federal, sobre Educação Para a Paz.

“Se nossa tarefa é ensinar paz de verdade neste mundo, e se queremos encampar uma verdadeira guerra contra a guerra, nós temos o dever de começar com as crianças”.
(Mohandas K. Gandhi)